quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

SUPER CONTINENTES ANTES DA PANGEA:


SUPER CONTINENTES ANTES DA PANGEA:






UR-3000 M.A




kenorlandia 2700 M.A






 Columbia  2000 M.A





 Rodinia 1100 M.A





 Pannotia  600 M.A







Magnetismo


O paleomagnestismo procura determinar a direcção do vector do campo geomagnetico existente na altura da formação de uma determinada rocha cujos materiais são sensíveis a esse campo magnético.

Introdução ao tema

Wegener, 1912 surgiu com a hipótese do mundo que outrora fora um só, se ter dividido: “Deriva dos Continentes”, no entanto, encontrou uma barreira de oposição por parte dos geofísicos que defendiam a não existência de forças capazes de movimentar os continentes. Mais tarde, a teoria da Deriva dos continentes encontrou suporte em dados propostos por materiais da geofísica, tendo sido provada.


                     


        Campo magnético terrestre

A Terra, tal como maior parte dos planetas do sistema solar, possui um campo magnético natural. Este campo magnético é responsável pela orientação da agulha magnetizada de uma bússola. O campo magnético terrestre pode ser comparado a um dipolo* geocêntrico, estando as linhas de força originadas por este campo magnético distribuídas no espaço como se um íman estivesse situado no centro da Terra, cujo pólo Sul estaria localizado no hemisfério norte.

*-(sistema de duas cargas de sinais contrários colocados a uma distancia muito pequena uma da outra).

No inicio do séc: xx, alguns cientistas, estudiosos do campo magnético terrestre, reconheceram a existência de rochas pertencentes a dois grandes grupos, tendo em conta o seu paleomagnetismo. Nesta altura já se sabia que o basalto, como rocha magmática, e sendo esta rocha um dos constituintes principais da crusta oceânica, era possível realizar leituras relativamente ao paleomagnetismo registado nas rochas dos fundos oceânicos.
Desta forma, foi possível identificar um grupo de rochas dos fundos oceânicos que apresentavam polaridade normal, uma vez que os minerais magnéticos da rocha tinham uma magnetização normal, isto e, com a direcção de, magnetização semelhante à do campo magnético actual da Terra. O outro grupo apresentava uma polaridade inversa, indicando um alinhamento oposto ao que seria produzido pelo campo magnético actual da Terra. A analise deste tipo de evidencias levou admitir que periodicamente ao longo do tempo geológico, ocorriam inversões de polaridade ou seja, uma direcção de magnetização oposta à que actualmente é induzida pelo campo magnético terrestre.





domingo, 9 de dezembro de 2012

Equilíbrio isostático e Teoria da Isostasia


equilíbrio isostático

               É o equilíbrio de colunas continentais que não experimentam movimentos verticais, devido à igualdade dapressão em relação à superfície de compensação. Este equilíbrio atinge-se poucas vezes devido àdinâmica da Terra em que a massa da coluna litosférica é alterada pela adição ou remoção da matéria,pelo que se verificam movimentos verticais de reajustamento.

Teoria da Isostasia

            Se pegarmos num barco de madeira e colocá-lo dentro da água, podemos ver marca da linha de água que ficará no casco. Vamos dizer que ela está a X cm de altura. Após isso, colocamos uns pesos dentro, retornamos a colocar o barco dentro da água e notamos que agora a linha de água ficou na altura de 2X. Isso foi devido ao aumento no peso do corpo (barco+peso) que causou uma maior resposta do fluido.

              É assim que qualquer forma de relevo é compensada, proporcionalmente, por uma raiz litosférica que se afunda na astenosfera, semelhante ao barco. As porções de relevo mais altas, como as montanhas, se equilibram mantendo raízes mais profundas na astenosfera. A partir daí, de acordo com o soerguimento/erosão da montanha, por exemplo, será dada a resposta da isostasia, resultando em movimentos verticais e horizontais da litosfera. O degelo também pode ser um dos processos modificadores. Portanto, entende-se que a teoria da isostasia interpreta as compensações em profundidade que ocorrem devido a alteração de relevos superficiais em função do peso.








Arthur Holmes (1931) - Modelo da Convecção


               Holmes defendeu que as quantidades de calor existentes no interior da Terra seriam suficientes para criar no manto correntes de convecção térmica, ou seja, a transferência de energia calorífica através de um fluido, as quais poderiam ser as grandes responsáveis pela rutura, separação e posteriores deslocamentos laterais dos continentes.
           O fluxo térmico ao longo das dorsais oceânicas excede 8 a 10 vezes o valor médio da totalidade dos oceanos. Em média, nas fossas o fluxo térmico é muito inferior àqueles valores. As zonas de dorsais correspondem a locais de ascensão das correntes de convecção e as fossas a locais de descida daquelas correntes.

Teoria da tectónica de placas


Na teoria da tectónica de placas a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Numa escala temporal de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido superaquecido, mas em resposta a forças repentinas, como os terramotos, comporta-se como um sólido rígido.
A litosfera encontra-se fragmentada em várias placas tectónicas e estas deslocam-se sobre a astenosfera.
Esta teoria surgiu a partir da observação de dois fenómenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada no início do século XX por Alfred Wegener, e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira vez na década de 1960. 

Criticas á Teoria da deriva dos Continentes





Por fim, esta causou muitos entraves no resto dos cientistas, e por isso, fora logo contestada, e duramente criticada, como temos exemplos de:
-Os argumentos não eram suficientemente convincentes, nem suportados por dados físicos e cálculos matemáticos da época;
-Não apresentava um mecanismo para a deriva dos continentes e esta era considerada impossível, pois implicava a existência de forças muito intensas que eram desconhecidas na época;
-O facto de o seu trabalho ter sido escrito em alemão atrasou a análise dos seus argumentos;
-O facto de Wegener ser alemão dificultou a aceitação da sua teoria, pois na época existia um sentimento anti germânico, gerado após o fim da 1ª Guerra Mundial.

Argumentos a favor da Teoria de Wegener

Então, Wegener estudou, e apresentou alguns argumentos para comprovar a sua teoria, tais como:
-Argumentos morfológicos - os continentes encaixam entre si como peças num puzzle, sendo mais evidente entre as costas atlânticas de África e América do Sul.
-Argumentos paleoclimáticos - o estudo dos climas antigos trouxe algumas surpresas. Sedimentos glaciares que só se formam a altas latitudes e baixas temperaturas, foram encontrados em zonas como África, América da Sul, Índia e Austrália. Isto indica que estes continentes já estiveram próximos do pólo Sul e que entretanto se afastaram mantendo os registos nas rochas.















Argumentos paleontológicos - fósseis da mesma espécie foram encontrados em locais que distam milhares de quilómetros e que estão actualmente separados por oceanos. É pouco provável que estes seres vivos pudessem ter percorrido estas grandes distâncias que actualmente estão separadas por oceanos.




-Argumentos Geodésicos - Wegener afirmou que medindo a transmissão de ondas de rádio era possível concluir que a Gronelândia se tinha afastado 180 metros do continente Europeu. Este argumento não foi suficiente forte para defender esta teoria, tendo-se verificado que os cálculos não estavam correctos.


-Argumentos Geológicos - O encaixe das linhas de costa do continente Sul-Americano com o continente Africano é perfeito. A nível litológico as rochas presentes nas zonas de costa desses continentes são da mesma constituição ou da mesma origem e a nível orogénico existe uma continuidade nas cadeias montanhosas (que se pode verificar na costa Este dos continentes norte-americano e europeu.  Ou seja estes continentes tiveram obrigatoriamente que estar juntos que tal tenha sucedido.

Teoria da deriva continental



                                 


Antes desta teoria aparecer a dinâmica da terra era explicada por contraccionistas e imobilistas, (o arrefecimento da Terra sofreu um processo de contracção e enrugamento. Os continentes e oceanos permaneciam sempre na mesma posição.).
No entanto, em meados do século XX esta explicação caiu por “terra”, entrando em desacordo pois revelaram-se os seguintes dados:
- Descoberta da radioactividade, que permitiu conhecer a idade da Terra.
- Identificação de semelhanças entre as linhas de costa do Atlântico Sul e a continuidade das cinturas orogénica da Eurásia.

Nisto nasce a Teoria Da Deriva Continental, levada a cabo por Alfred Wegener.
Esta baseava-se:
- Que outrora os continentes estiveram unidos num único continente PANGEA, e por um só oceano a PANTALASSA.
- Na defesa do mobilismo dos continentes.
-E os movimentos dos blocos continentais só eram possíveis pois os continentes são menos densos do que os materiais que compõe a crusta oceânica.

Permanentismo e contraccionismo

Permanentismo é uma corrente do pensamento geológico que não admite a mobilidade dos continentes após a formação da Terra, ao contrário do Catastrofismo que admite esse movimento partindo os continentes todos juntos e que por ação de catástrofes naturais separaram os continentes deixando-os como estão hoje.
Contracionistas
Segundos os defensores do contracionismo, no início, a Terra era constituída por material fundido que arrefecendo provocou a contracção do planeta com formação de fracturas e dobramentos.